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George Benson

Sua música traduz exatamente sua personalidade. Não é mais o jovem nervoso de Pittsburg, que subiu meteoricamente no mundo do jazz no começo dos anos 60, apresentando-se com o lendário organista Jack McDuff. Paradoxalmente continua jovem o suficiente para passear pelas ruas de Nova York sempre vestindo roupas modernas e extravagantes. “Nova York é a melhor cidade do mundo para vermos o que está acontecendo em todo o mundo. De uma forma genérica as novidades mais cedo ou mais tarde sempre vem de Nova Iorque, mas é também a mais volátil e certamente a pior em muitas coisas”.

Benson também surgiu dos clubes de jazz de Pittsburg. Uma noite entrou em um dos clubes de sua cidade para conhecer o então desconhecido guitarrista Wes Montgomery, que Benson considera até hoje um dos grandes dias de sua vida. “Ouvi uma guitarra como jamais tinha ouvido antes. Fui até ele me apresentei e perguntei se ele poderia me ensinar alguma coisa. Sabe o que ele me respondeu? Garoto ainda preciso aprender muitas coisas”. Com o passar dos anos Montgomery pôde ver tudo o que tinha ensinado ao jovem guitarrista de Pittsburg. Tempos depois Benson juntou-se a McDuff e sua super banda de soul-jazz. “Fui despedido em minha primeira apresentação”, disse Benson. McDuff falou que eu não poderia tocar com a banda, mas poderia ficar com o grupo até chegarmos em Nova York e na verdade ele nunca me mandou de volta para casa.

Após ser descoberto pelo lendário produtor de discos John Hammound, Benson gravou “It’s Uptown” (1965) e “Cookbook” (1966), dois dos mais fantásticos discos de soul-jazz. Em 1971 trocou de gravadora para juntar-se ao produtor Creed Taylor em seu selo CTI. Taylor emplacou alguns pop-jazz hits com Montgomery e viu em Benson o herdeiro desta estilo musical.

Benson aventurou-se em vários projetos de jazz tradicioal, mas afirma que certamente nenhum deles chega perto dos resultados oferecidos pelo pop e nada o deixa mais chateado. “Adoro fazer estas coisas, mas, amigo, nada me deixa mais desapontado do que quando pergunto a um fã se ele ouviu, por exemplo, o disco “Tenderly” (álbum que fiz com McCoy Tyner) e a resposta é negativa. Este é o motivo pelo qual não faço mais este tipo de projeto, pois eles sentam nas prateleiras deixando a poeira incobri-los, quando deveriam estar constantemente tocando. Tocar com McCoy, qualquer dia da semana, é um prazer, porque ele é um dos meus melhores amigos e um dos melhores músicos que a história já ouviu, mas fazermos discos para ficarem nas estantes é um crime por isso não os faço mais. Meus fãs são os que me dizem o que é ou não é bom. Estas pessoas são responsáveis por sermos ou não sucesso”.

Shows Internacionais 1998 – Ficha Técnica

»  Total de shows realizados: 04
»  Patrocinadores: Jornal do Brasil, Rádio JB, Continental Airlines, Hotel Transamérica-SP, Hotel Sofitel Rio Palace, Gravadora MCA

Site: http://www.georgebenson.com

Agenda Top Cat

Datas Cidade Local Capacidade
17 março São Paulo Palace 1.800
18 março São Paulo Palace 1.800
19 março São Paulo Palace 1.800
21 março Rio de Janeiro Metropolitan 5.000