TOPCAT

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Top Cat Blues Festival

Uma História

Sete anos, seis festivais, 27 artistas, mais de 120 shows, muitas histórias, muito trabalho, muita dedicação, mas sobretudo muito carinho e vontade de fazer aquilo que acredito e considero a realização de um antigo sonho.

Durante alguns anos trabalhei como produtor executivo para importantes empresas no mercado de eventos. Naturalmente desenvolvia a vontade de montar meus próprios eventos internacionais com artistas que acreditava e formatos ainda não existentes, até então, no mercado brasileiro.

Freqüentemente me perguntava: por que ninguém traz artistas de Blues? Por que em todo festival que se faz por aqui, temos que esperar horas por aquela atração que gostaríamos de assistir? Por que sempre aquele horário? Por que não mais cedo ou mais tarde? Por que sempre os mesmos lugares? Então, observando o mercado mundo afora, percebi que um festival de Blues, em locais diferentes, com a opção de dois sets por noite, um mais cedo e outro mais tarde, apenas um artista por noite em semanas diferentes, seria o formato próximo do meu ideal para a realização de um pequeno Festival. Aliado a isto, os custos do evento não poderiam ser altos, pois não havia patrocínios para realizá-lo.

Cara e coragem, raspei todas as minhas economias, acumuladas durante anos de trabalho duro, e em 1991, montei então o que chamei de PROJETO BLUES. A idéia era um artista por mês, artistas de Blues tradicional de Chicago, dois shows por noite, um às 20:00h e outro às 23:00h, no tradicional club de música mais conhecido do rio de janeiro localizado na mais charmosa praia da Cidade , a Praia de Ipanema o infelizmente fechado, Jazzmania, inicialmente, rodando o Brasil e retomando ao Circo Voador. O formato foi um sucesso de público e crítica. Nesta versão trouxemos: John Hammond , Sugar Blue, Larry McCray, e Joana Connor .

1992 e 1993, não realizamos o Festival e em 1994 remontei evento com novo nome e pequenas modificações. Como quem pagava todos os custos era minha própria empresa, ou seja, resolvi dar ao evento o nome dela, ou seja TOP CAT BLUES FESTIVAL. Top Cat para quem não sabe, é o Mandachuva dos desenhos animados, portanto, tudo a ver!!! O Mandachuva do Blues!! Outra modificação foi na extensão do projeto.

Resolvemos realizá-Io todo em cinco semanas diferentes, um artista por semana, dois sets, no Jazzmania (Rio) e Bourbon Street (São Paulo).Trouxemos então: Matt “Guitar” Murphy Rov Rogers, Joe Louis Walker Duke Robillard e Charlie Musselwhite .O mais gratificante foi saber que todas as semanas o público era o mesmo. Acompanhando todas as etapas do Festival, o público realmente adorou, pois a idéia era passar a impressão de que a pessoa estava em um night club de Chicago. No Rio, adequamos os garçons com roupas típicas, o cardápio com comida creole e colocamos uma pequena banda nacional para tocar na calçada do Jazzmania, distraindo o público enquanto entrava na casa. UMA FESTA!!!

1995, repetimos o formato do ano anterior. foram seis semanas, seis artistas (Little Charlie and the Nightcats Eddie Clearwater, Michael HiII, William C/arke, e C.J. Chenier e Lonnie BrooksJ. Desta vez no Mistura Fina (Rio), e o mesmo Bourbon Street (SP), quando resolvemos então homenagear a gravadora mais tradicional do Blues americano: Alligator Records , trazendo seu presidente , Bruce Iglauer , e prestigiando apenas artistas de seu cast, aproveitando a cada noite para contar histórias sobre a lendária gravadora..Garçons, comida, muita festa, tudo exatamente igual ao ano anterior. Muito SUCESSO!

1996, pensei: Já era hora do festival crescer. Novamente sem patrocínio, não tive mais opção, ou crescia o Festival ou encerraria sua realização. Novamente, raspei todas as economias, chamei alguns amigos e resolvemos juntar o evento ao que ele sempre foi: uma festa. Chamamos o então produtor da Festas do Rio, Ricardo Mello e resolvemos realizar o evento no Morro da Urca com artistas mais conhecidos (John Maval/ Robben Ford e The Fabulous Thunderbirds. Neste ano, no entanto, achei que deveríamos ousar mais um pouco e realizar o evento com outros estilos musicais, utilizando também outros espaços. Representando o Jazz, a dupla americana Tuck & Patti, que fariam suas apresentações no Teatro Vil/a-Lobos, no Rio de Janeiro. Para um público mais vanguardista,e afixionado por New Aage , trouxemos o saudoso Michael Hedges (que fez um dos shows mais marcantes do evento), vindo a falecer apenas duas semanas suas apresentações no Brasil, Michael fez duas apresentações no também estinto Rio Jazz Club, que localizava-se no subsolo do Hotel Meridien . Em São Paulo os shows aconteceram no Palace ( Hoje Direct TV Hall ) e no Bourbon Street. O formato foi um achadol!!!

1997, grandes nomes, estilos diferentes, festa, o Morro da Urca da foi então substituído por um local com maior capacidade de público , optamos então pelo Metropolitan ( Hoje Claro Hall ) e mantivemos o , Palace em SP . O sucesso da edição de 1996 levou-me a pensar da mesma maneira. Não utilizei outros espaços, pois a experiência do ano anterior para um evento deste porte, sem patrocínios, mostrou-se perigosa do ponto de vista financeiro. Então mantive a mistura de gêneros e mantive os locais com grande concentração de público, e escolhi artistas consagrados tais como 10000 Maniacs para um público jovem, Stanley Jordan para o amante do Jazz, Jeff Healey mantendo as tradições do evento. Lotamos todas as atrações.

Em 1998 o festival cosagrou-se definitivamente, como um evento de grande porte e manteve as estratégias do ano anterior, ou seja trazendo ao Brasil grandes nomes , estilos diferenciados , para realizar shows no Rio de Janeiro no Claro Hall e no Palace em São Paulo. A Grande novidade foi à inclusão de grupos nacionais para participarem do projeto, pois uma vez que estávamos presenciando a ascensão do Blues como um importante segmento musical no Brasil, seria interessante prestigiar as Bandas Nacionais, que fizeram um lindo trabalho em suas apresentações, neste ano então trouxemos o lendário Rockeiro Inglês, Steve Winwood, que junto com sua banda fez uma das mais belas apresentações da história do festival, interpretando inesquecíveis canções, com o Big Allanbik fazendo os shows de abertura. Para o fanático por Blues trouxemos Robert Cray , com show de Abertura do Bluseiro Brasileiro Celso Blues Boy,e para o Jazzista , ou seja o amante do Jazz , trouxemos o “Monstro”do contra-baixo : Stanley Clarke , com shows de abertura do virtuoso guitarrista Celso Fonseca.

Nestes anos todos, muitas pessoas me ajudaram a realizar este projeto. O sonho de perpetuar este trabalho num disco finalmente tornou-se realidade. Gostaria de agradecer algumas pessoas: minha querida companheira, amiga e esposa Flávia. Meu inseparável amigo Fábio, meus pais Marco e Imelda pelo apoio e confiança que sempre depositaram em mim e em minha profissão. Felipe e Eric pela paciência na fantástica parte gráfica. Carlos Costa, Marcelo Coelho, Jerry Marques, Renato Costa e Arlindo pelo enorme senso de profissionalismo e carinho pelo que fazem. Frejat, Flávio Guímarães, Paulinho Barroso, Ivan Uns, Chris Goldsmith e Roy Rogers, pelas constantes consultas. Ana Luisa Marinho e Péricles de Barros, Luiz Carlos Laureano e Marcos Libretti, meus amigos e incentivadores do projeto desde seu verdadeiro início, quase pais do projeto comigo. Pedro Paulo, Fontana, Marquinhos, Edgar, Luis Fernando(em memória) , Ricardo Melo, Símone, Luciano Nogueira, ajudando sempre. Tuninho Galante, Mônica e Denise, tornando o projeto conhecido em todo o Brasil. E aos nossos novos amigos e parceiros do projeto em 1998, Mário Reis, Simone Boto e Bernardo Amaral.

UFA!!! Acho que são estes meus companheiros de batalha durante todos estes anos. … Muito importante dizer que sem vocês o evento não se realizaria com o mesmo sucesso. VALEU!!!

STEVE ALTlT

Top Cat Blues Festival – 1998

O TOP CAT Blues Festival, em sua sexta edição, traz as principais atrações nacionais e internacionais do circo do jazz e blues, mantendo suas principais características: atualidade e modernidade.

No Rio de Janeiro, a apresentação dos três artistas que realizarão espetáculos no Metropolitan com capacidade para 4.000 pessoas.

Em São Paulo, estaremos realizando os três espetáculos na mais tradicional casa de shows da cidade, o Palace. Trata-se da casa favorita do público paulista com capacidade para até 1.500 pessoas.

A cada ano que passa, o TOP CAT Blues Festival vem ampliando o número de artistas convidados e o público que prestigia os espetáculos. Exatamente por isso, os locais do evento são cada vez mais amplos.

Buscando maior sintonia com os formatos internacionais de festiviais desta natureza, a produção do TOP CAT Blues Festival está tornando mais abrangente a linha musical do evento, oferencendo ao público uma maior variedade de estilos.

A marca desta sexta edição do festival será a diversificação, tanto no que se refere aos artistas participantes, quanto a linha musical adotada e os locais de realização dos espetáculos. Esta fórmula foi adotada nas edições anteriores e, tendo em vista os sucessos obtidos, será repetida em 98.

O sucesso obtido com o Festival tem sido tão grande, que atendendo aos amantes do Blues, será lançado durante o Festival um CD com os melhores momentos de todos os Festivais.

Top Cat Blues Festival – 1997

O TOP CAT Blues Festival, em sua quinta edição, trouxe as principais atrações nacionais e internacionais do circo do jazz e blues, mantendo suas principais características: atualidade e modernidade.

O evento aconteceu em três semanas, trazendo um grande artista a cada semana para apresentações em shows pelo país, passando por cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre.

No Rio de Janeiro, houve a apresentação dos três artistas, que realizaram espetáculos no Morro da Urca (Pão de Açúcar).

Buscando uma maior sintonia com os formatos internacionais de festivais desta natureza, a produção do TOP CAT Blues Festival tornou mais abrangente a linha musical do evento, oferecendo ao público uma maior variedade de estilos.

O TOP CAT Blues Festival, a exemplo das edições anteriores, contou com o apoio do jornal O GLOBO e da rádio Globo FM.

Top Cat Blues Festival – 1996

Em sua quarta edição, o TOP CAT Blues Festival mostrou toda sua força, sendo considerado por vários meios de comunicação como um dos melhores eventos de 1996. A idéia de utilizar mais de um local para a realização do evento foi um dos pontos altos do projeto, pois mostrou sua capacidade de atingir uma gama maior de afixionados pela boa música.

O evento levou o jazz contemporâneo/pop da dupla Tuck and Patti para o confortável Teatro Vila Lobos (lotação esgotada), o fantástico instrumentista Michael Hedges para uma das mais tradicionais casas noturnas do Rio de Janeiro, o Rio Jazz Clube (duas noites com ingressos esgotados). O rock-blues não ficou de fora. A alegria do The Fabulous Thunderbirds agitou 2.500 pessoas no Morro da Urca. O mesmo aconteceu com Robben Ford, considerado por muitos o melhor guitarrista de Blues da atualidade, onde quase 3.000 pessoas se deliciaram com o melhor do tradicional blues americano. A estrela maior do festival foi, sem dúvida alguma, o veterano John Mayall, que levou 4.500 pessoas ao Morro da Urca, público jamais visto pelos administradores do local. Os resultados do TOP CAT Blues Festival encheram de alegria e estímulo a todos dando continuidade no que certamente, aquele que, é o melhor evento do gênero no país.

Top Cat Blues Festival – 1995

Atendendo às expectativas do já fiel público, mais uma temporada de sucessos se seguiu. Agora já parte do calendário nacional de eventos, o TOP CAT Blues Festival ocorreu no mês de agosto, nos mesmos moldes do anterior, continuando a trazer ao Brasil os melhores nomes do blues da atualidade e buscando mostrar suas diferentes vertentes, como, por exemplo, o Zydeco (tradicional ritmo de New Orleans). No plano internacional, o festival ganhou notoriedade, despertando o interesse de todos os envolvidos com o melhor do blues.

Top Cat Blues Festival – 1994

Novo formato, novo nome, a festa do blues renasceu com o surgimento do TOP CAT Blues Festival, que buscou nos moldes dos grandes festivais de blues dos Estados Unidos e Europa a sua nova cara.

Ao invés de uma temporada de shows a cada cinco semanas, passou a apresentar um artista por semana durante o mês de agosto, adequando as casas por onde o evento passou, desde os figurinos dos garçons até os pratos típicos da comida creole. Misturando esta fórmula com os melhores nomes do tradicional blues americano, o resultado foi muita alegria e muito sucesso lotando integralmente todas as noites do festival e deixando uma enorme expectativa quanto ao festival do ano seguinte.

Top Cat Blues Festival – 1991

Este projeto foi a primeira realização internacional da Top Cat, e a primeira parceria com o Jornal O Globo. Primeiro festival de blues internacional realizado no Rio de Janeiro, seu formato consistia em trazer ao Brasil o melhor do blues norte americano para apresentar-se em várias capitais brasileiras tais como Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. A Top Cat trouxe um artista a cada dois meses para apresentar-se pelo período de três dias em cada capital. Este projeto mudou de formato e de nome, chamando-se hoje o “TOP CAT Blues Festival”.

Comemorando as edições do festival a Top Cat lançou um disco com algumas das melhores músicas dos artistas que participaram das 06 primeiras edições do festival, clique aqui para adquirir e saber mais sobre este produto que esta disponível em nossa loja.